Há um mês de férias e praticamente sem uso do transporte público coletivo (especificamente metrô e micro-ônibus popularmente conhecido por "lotação") resolvi "passear" com o Breno, pois surgiu a necessidade e vi que poderia ser interessante para ele mudar um pouco sua forma de locomoção que se resume atualmente em sentar no bebê conforto, assistir Elmo durante o trajeto e só, sem contato nenhum com mundo.
Imaginei que por volta de 12h, fora do horário de pico, seria tudo tranquilo e sem novidades, mas assim como no trânsito, não há em SP diferenças nos horários, percebi que a situação piora nos horários de pico.
Saindo de casa optei em "pegar" lotação, pois não teria trabalho com o carro no estacionamento e não queria andar até o metrô com 10 quilinhos no braço mais mochila nas costas, discordando com a minha sogra que sempre diz que "A lã não pesa pro carneiro" , referência que faz sobre a mãe carregar o filho.
Para minha surpresa a primeira lotação não parou, pois estava muito cheia, imaginei que fazia tempo que não passava, mas a segunda também veio cheia, e como estava demorado muito embarquei assim mesmo, considerando que o trajeto é bem curtinho.
No metrô, da estação Guilhermina até Itaquera, não teve novidades, realmente estava vazio fomos tranquilos e o Breno observou o movimento pela janela, sempre na expectativa de visualizar "au-au", mas com a velocidade do metrô não se vê nada, torci para encontrar com um cão guia mas não aconteceu......rsrs
Embarcando na segunda lotação imaginei: tudo sob controle, pois ela já estava no ponto, sentei logo na frente, no assento preferencial, porque os demais estavam cheios, o Breno bem tranquilo, observando tudo, querendo subir na poltrona da frente, rindo pra todo mundo, todo mundo rindo pra ele e detalhes: sem gritos.
Resumidamente o trajeto foi calmo, chegamos super bem, mas com algumas situações vi que estou desatualizada:
Além do tradicional, "um passinho pra trás" o cobrador agora diz:
- "Gente: é costa com costa, tô vendo que ainda tem espaço"?!?!?
O motorista reclama o trajeto inteiro:
- "Só tem gente de Ferraz dirigindo" imaginei que tivesse muitos carros do município vizinho (Ferraz de Vasconcelos), ainda pensei como ele é observador...rsrs Mas quando a tal lotação quase bateu num carro á frente e vi nitidamente que a placa não era de Ferras de Vasconcelos e o motorista gritou pela janela: "Tá estranhando, aqui não é Ferraz!" Confesso que estou sem entender até agora.
Hipóteses:
- As pessoas de Ferraz não conhecem o trânsito de SP?
- As pessoas de Ferraz dirigem devargar, considerando que lá a velocidade máxima permitida é de 30/40Km/h?
- As pessoas de Ferraz não são bons motoristas?
Quem souber me fale, pois eu fiquei sem saber, mas no final tenho certeza que o Breno gostou do passeio, pois não dormiu, observava tudo e chegamos muito bem no destino final....rsrsrs